Já dizem que é uma questão de ponto de vista...
Verdades absolutas são todas contestáveis.

domingo, 15 de agosto de 2010

Fábio

Ao Fábio. Não vou chamar de Fabiano para que você tenha certeza que foi para você.



Obrigada pelas cartas, obrigada pelo pedaço dos dias que você me conta.

É tão mais engrandecedor quando simplesmente se chega em casa e lá está, jogada ao chão, a carta. É o efeito do  inesperado se fazendo presente. Quando alguém diz que vai/está a escrever para você, já se sabe. Já se espera por ela. E quando ela não chega, a decepção se mistura com um tanto de mentira, e você tenta simplesmente pensar que a pessoa realmente ia tentar escrever qualquer coisa para você.
No seu caso, mesmo você dizendo que escreveria, eu fiquei surpresa ao vê-la na minha casa.

Eu ia escrever aqui hoje sobre você, não pense que escrevi somente porque sabia que você leria.
Você, como sempre, é muito bom. Tudo isso faz eu me sentir uma amiga meio cruel, má. Mas se eu fiz coisas que te magoaram, me perdoe. Eu jamais faria isso intencionalmente.

Detesto escrever sobre minha vida tão abertamente, justamente por ser muito explícito.
Mas como eu não queria esperar pelo correio, por ora você sabe dessas coisas. E eu vou escrever para você. Eu já escrevi, na verdade. Você apenas não sabe. Já fiz personagens com características suas, já fiz crônicas com suas epopéias, dos acidentes que constumava me relatar.

Eu amo você, Fabiano (acho que já sabe que isso é mesmo para você). E você sempre vai ser meu amigo que disse que eu danço estranho na festa de formatura, desconsiderando o meu pé destroçado.

Feliz Aniversário.

Um comentário:

  1. Como consegui me logar, acho que o mínimo que posso fazer é deixar um comentário nesse post. Não sei o que dizer, acho que já devo ter dito o que eu achei dele alguma vez pelo messenger. Vai, só isso. Tenho tanta coisa na cabeça pra escrever na carta que é melhor eu não perder o foco. Cheers, Fabiano.

    ResponderExcluir