Já dizem que é uma questão de ponto de vista...
Verdades absolutas são todas contestáveis.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pride and Prejudice (Orgulho e Preconceito)

De imediato, o livro é feminista. No entanto, ao decorrer do próprio, revela-se o caráter real de Mr. Darcy que instantâneamente o transforma em ser digno de pena e compaixão, personagem que até então era visto como desagradável e cruel. Sem mais críticas à obra de Austen, que embora seja realmente maravilhosa, não conseguiu fugir do clichê dos "felizes para sempre". Não que esse seja necessariamente um problema, pois após um longo pedaço do livro refletindo a respeito do espírito inteligente e independente de Elizabeth Bennet, é agradável perceber que não se trata apenas da seriedade fria em procurar um marido e, ao mesmo tempo se possível, ser feliz - este último item nem sempre sendo priorizado.
Mas voltando um tanto às críticas: a história da autora é improvável em demasia, e ao fim da mesma, tem-se a impressão de que na verdade já se ouvira falar de uma história semelhante: a menina pobre, inteligente e incomum que conhece o príncipe que acaba por ignorar sua inferioridade social em prol do amor.

Todos os contos de fadas da Disney são assim.

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