De imediato, o livro é feminista. No entanto, ao decorrer do próprio, revela-se o caráter real de Mr. Darcy que instantâneamente o transforma em ser digno de pena e compaixão, personagem que até então era visto como desagradável e cruel. Sem mais críticas à obra de Austen, que embora seja realmente maravilhosa, não conseguiu fugir do clichê dos "felizes para sempre". Não que esse seja necessariamente um problema, pois após um longo pedaço do livro refletindo a respeito do espírito inteligente e independente de Elizabeth Bennet, é agradável perceber que não se trata apenas da seriedade fria em procurar um marido e, ao mesmo tempo se possível, ser feliz - este último item nem sempre sendo priorizado.
Mas voltando um tanto às críticas: a história da autora é improvável em demasia, e ao fim da mesma, tem-se a impressão de que na verdade já se ouvira falar de uma história semelhante: a menina pobre, inteligente e incomum que conhece o príncipe que acaba por ignorar sua inferioridade social em prol do amor.
Todos os contos de fadas da Disney são assim.
Já dizem que é uma questão de ponto de vista...
Verdades absolutas são todas contestáveis.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Flashback
-Você acabou de comer uma folha?!
-Não, não acabei de comer uma folha!
-Comeu sim, eu vi!
-Não, seu idiota. É um bala, é um Halls!
-Ah... Nossa, podia ter certeza que você tinha acabado de comer uma folha...
-Bobo.
-Então... Me desculpe. Sei que sempre fui idiota com você. Mas realmente gosto de você. - Não, ele não disse exatamente isso. Mas foi algo do gênero. Ele sempre assumia os erros, (e eram muitos) e era o que eu mais admirava.
-Mas nós dois sabemos como vai ser na segunda-feira, não é mesmo?
-Você tá... chorando?
-Não, lógico que não!
-Então o que é isso no seu olho?
-Eu sou alérgica, e esse tempo úmido... Sei lá, meus olhos lacrimejam, é normal.
-Aham...
-Enfim...
-Você está bem?
-Claro.
-Deixa eu te abraçar. Não é bem melhor assim?
-Você não se importa de eu ter comido todas aquelas folhas?
-Não me importaria nem se você tivesse comido uma floresta inteira.
Oh, it's what you do to me - se eu escrever o nome da música fica óbvio demais.
-Não, não acabei de comer uma folha!
-Comeu sim, eu vi!
-Não, seu idiota. É um bala, é um Halls!
-Ah... Nossa, podia ter certeza que você tinha acabado de comer uma folha...
-Bobo.
-Então... Me desculpe. Sei que sempre fui idiota com você. Mas realmente gosto de você. - Não, ele não disse exatamente isso. Mas foi algo do gênero. Ele sempre assumia os erros, (e eram muitos) e era o que eu mais admirava.
-Mas nós dois sabemos como vai ser na segunda-feira, não é mesmo?
-Você tá... chorando?
-Não, lógico que não!
-Então o que é isso no seu olho?
-Eu sou alérgica, e esse tempo úmido... Sei lá, meus olhos lacrimejam, é normal.
-Aham...
-Enfim...
-Você está bem?
-Claro.
-Deixa eu te abraçar. Não é bem melhor assim?
-Você não se importa de eu ter comido todas aquelas folhas?
-Não me importaria nem se você tivesse comido uma floresta inteira.
Oh, it's what you do to me - se eu escrever o nome da música fica óbvio demais.
Nem para títulos
Eu adoraria dizer para você que isso entristece, incomoda, cansa. E o pior: desilude.
E não parece haver o menor interesse seu.
Let me believe it. I'm trying to.
E não parece haver o menor interesse seu.
Let me believe it. I'm trying to.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Cartas
Te escrevi algumas cartas, e não enviei nenhuma.
Também tenho sentido falta das suas. Eu tinha todo um ritual para lê-las, sabia?
Eu deitava, acendia meu abajur no escuro, e devorava a única página.
As tenho guardadas comigo - algumas numa caixa minha, algumas em meus cadernos. Todas as palavras na memória.
Também tenho sentido falta das suas. Eu tinha todo um ritual para lê-las, sabia?
Eu deitava, acendia meu abajur no escuro, e devorava a única página.
As tenho guardadas comigo - algumas numa caixa minha, algumas em meus cadernos. Todas as palavras na memória.
sábado, 18 de setembro de 2010
Quebrando as leis
Meu Museu
A primeira coisa que eu vi foi uma moça angelical emoldurada em um suporte dourado. Lindo demais. De Nattier. Preciso realmente terminar este post? Aquela sequência de quadros era realmente apaixonante. Posso ferir severamente alguns agora, mas sinceramente, se o museu estivesse pegando fogo, eu salvaria aquela sequência de Nattier e deixaria a Monalisa ali. Eu sempre fui uma admiradora da beleza extrema, não podia ser diferente.
Aí foi a vez de Rodin. A obra dele realmente só ficaria melhor se tivesse ligação com a mitologia, assim como seu lindo "Eros e Psiquê".
Eu tive uma imensa vontade de arrancar aqueles quadros e pendurá-los nas minha paredes, roubar aquelas esculturas, dormir no meio de tanta beleza.
Aí foi a vez de Rodin. A obra dele realmente só ficaria melhor se tivesse ligação com a mitologia, assim como seu lindo "Eros e Psiquê".
Eu tive uma imensa vontade de arrancar aqueles quadros e pendurá-los nas minha paredes, roubar aquelas esculturas, dormir no meio de tanta beleza.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
À tarde
Esse inverno quente demais derreteu meu corpo e o fundiu em você.
Ainda bem, porque ultimamente só tenho desejado me sentir debaixo da sua pele, o mais perto o possível das suas terminações nervosas.
E eu não quero mesmo voltar para a minha própria pele sem que você venha junto.
Ainda bem, porque ultimamente só tenho desejado me sentir debaixo da sua pele, o mais perto o possível das suas terminações nervosas.
E eu não quero mesmo voltar para a minha própria pele sem que você venha junto.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Matemática
O nervosismo irritou todo o bom humor, toda leveza.
Comeu todos os doces, depois vomitou.
Viu a feiúra na beleza
Incomodou a tranquilidade
Entristeceu a felicidade
Então, pretenda adquirir à política nervosa apenas se for para dizer que a comodidade da falta de preocupação não valeu a pena.
Comeu todos os doces, depois vomitou.
Viu a feiúra na beleza
Incomodou a tranquilidade
Entristeceu a felicidade
Então, pretenda adquirir à política nervosa apenas se for para dizer que a comodidade da falta de preocupação não valeu a pena.
domingo, 12 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Fonteyn
Agora, Margot Fonteyn é outra história. Quando a vejo dançando, vejo as pequenas falhas técnicas das antigas, mas também vejo as linhas mais lindas das menininhas de hoje em dia que giram dez piruetas perfeitas.
A união perfeita do mais antigo clássico "de raiz" (acho que isso não existe), com a técnica aperfeiçoada ao extremo de Zakharova, por exemplo.
Desbotado
Imagino que todos já desejaram ser invisíveis
Pois eu não desejo
Apenas fazem-me incolor
Foram eles ou o meu amor
Desbotam minha face
Debocham minha namoos
E não pedem que eu fale
Me contento nos ``te amos``.
Pois eu não desejo
Apenas fazem-me incolor
Foram eles ou o meu amor
Desbotam minha face
Debocham minha namoos
E não pedem que eu fale
Me contento nos ``te amos``.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Aleatoriedades
LisérgicO
O medo
Sufocante, demasiado
Derivado do amor
Extremo, incessante
Vem me despertar
Do sonho do país maravilhoso
Da onde não quis acordar
O desinterece floresce
Pequeno e mudo
Em teu ser
A mente desvairesce
A obsessão doentia
Breve ficará vazia
Originando a imensidão de contorsões
Que dominou alguns corações
De viciados desditosos
Se um dia a eternidade acabar
Que tu leves algum amor por mim
Futuro,
Se um dia findartes
Não apagues o passado
Sem ti,
A vida do meu país maravilhoso
Aos poucos e implacável
Entristece e descolore e definha e sofre.
O medo
Sufocante, demasiado
Derivado do amor
Extremo, incessante
Vem me despertar
Do sonho do país maravilhoso
Da onde não quis acordar
O desinterece floresce
Pequeno e mudo
Em teu ser
A mente desvairesce
A obsessão doentia
Breve ficará vazia
Originando a imensidão de contorsões
Que dominou alguns corações
De viciados desditosos
Se um dia a eternidade acabar
Que tu leves algum amor por mim
Futuro,
Se um dia findartes
Não apagues o passado
Sem ti,
A vida do meu país maravilhoso
Aos poucos e implacável
Entristece e descolore e definha e sofre.
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