Te vejo nos cantos e espaços que estavam todos vazios, cheios só da minha segurança, da minha convicção. Te olho e percebo as nuances nos teus olhos, muito além da cor. Vejo que elas são findas, vazias quase; nada há para mim - não como houvera talvez em outro tempo, para outros...
Te olho para ter certeza que não perco nenhum detalhe da expressão; como um masoquista, eu sei bem que tudo que ficará guardado tem um potencial violento contra mim mesma.
Nunca precisei voltar à superfície; era eu sempre quem arrastava para o mar, e talvez eu prefira não saber se estou me afogando.
Te olho adorando, esperando, temendo, como quem espera ser olhado também.
tudo aquilo que eu tenho lido...
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